Amor versus Fidelidade

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Outro dia, minha sobrinha recebeu uma mensagem pelo celular de uma organização que se denominava Second Love.  O texto dizia que se ela estivesse interessada em arranjar um “segundo amor” para apimentar a v ida, era só elaborar um perfil, enviar e eles cruzariam as informações no banco de dados para ver qual dos homens e/ou mulheres mais se ajustavam ao seu gosto pessoal. Não levei o caso muito a sério, porque achei que era piada de mau gosto ou coisa de quem não tem o que fazer.

Hoje recebo um e-mail encaminhado, explicando por A+B que ter um amante faz bem à saúde, diverte e aumenta a vontade de viver das pessoas. Não era conversa de leigo não, eram declarações de psicólogos e médicos. Fiquei espantada com tudo que li principalmente pela naturalidade como o assunto foi tratado. Parecia que ter um caso fora de uma relação estável, era algo tão simples como ir até a padaria da esquina comprar um pacote de biscoito.
Que a infidelidade sempre existiu isso é fato, e já serviu de matéria prima para obras literárias famosas como Madame Bovary e D. Casmurro, só para citar dois grandes títulos da literatura universal. Em contrapartida, sempre que é abordada seja na vida real ou na ficção, ela vem associada a um sofrimento profundo. Quem é traído/a desce ao verdadeiro inferno de Dante, com ganas de matar e morrer.
Não bastasse todo tipo de loucura que vemos no mundo de hoje, toda espécie de violência, agora se alardeia traição como panaceia para quem acha que a vida está sem graça, tediosa. Portanto, caso você esteja pê da vida e queira colocar pra fora sua insatisfação, entre em contato com o Second Love e arranje um/uma amante. Saiba, porém, que estará vendendo sua alma ao diabo, pois terá que aguentar o tsunami que virá quando sua cara metade descobrir a pulada de cerca.
Na crônica dominical “E o mundo velho acabou”, Aninha Franco escreveu que “o mundo velho é amor e sexo. O novo é sexo e amor”. Feliz é ela que sabe distinguir mundo velho e mundo novo. Eu já não sei de mais nada e confesso que de certas “descobertas científicas” prefiro não tomar conhecimento, principalmente quando estas tentam macular o que de mais bonito existe no ser humano que é a capacidade de amar. E amar, para mim, é jamais magoar o ser amado.

1 comentários:

Thiago Zebende disse...

Sinceramente não me espanta isso existir de fato! Hoje em dia tem site ´ra vc fazer até macumba online! kkkkkkkk

Vivemos num mundo banal, fazer o que...
Beijos!

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