Rascunhos

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Fechar-se ao sonho, às ilusões, é enterrar esse lado lúdico inerente ao ser humano. O faz de conta é uma forma de lidarmos com os fracassos normais que permeiam nossa vida, mas a partir do momento que não me dou o direito de fazer o jogo do contente, coíbo a única maneira possível de ser um pouco feliz. 

Passei a vida quase toda fingindo que tudo estava bem, que era feliz – a despeito de tudo e de ruim ia acontecendo a minha volta – e que eu era capaz de superar as adversidades, por ser uma pessoa forte. Nada mais falso. Construí minha vida em cima de uma mentira deslavada, escondendo atrás de falsos risos a dor que feria e sangrava minha alma. O papel de boba da corte coube-me bem, mas é hora de dar um basta e assumir um papel onde a verdade seja regra e não exceção.

Não importa o que os outros vão pensar, que críticas serão feitas. Meus signos deixaram de ser fantoches nascidos do engano. Meu nome hoje é verdade, o destino será para onde a vontade me levar. Se tiver que passar por cima de determinadas regras, paciência, minha cota de madalena arrependida acabou. Doravante serei única, com personalidade advinda do rascunho do que fiz até hoje. Agora é tempo de passar a limpo o passado e caminhar para o futuro sem o peso do arrependimento. 

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