Calar, calares...

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Calar nem sempre é consentir. Muitas vezes calamos como forma de contemporizar. É o que acontece quando rola no ar certa tensão e, para que as coisas não descambem em uma discussão acalorada, calar é a melhor estratégia.

Também há o calar para poder ouvir o outro. Tal atitude, rara, por sinal, encerra acolhimento, cumplicidade e doação.  Na maior parte do tempo queremos ser ouvidos. A escuta de coisas que afligem as pessoas ao nosso redor é um hábito pouco desenvolvido entre nós.

Entretanto, a mais difícil forma de calar é aquela em que guardamos a nossa voz movidos pela dor, pois sabemos que naquele exato instante nenhuma palavra cabe bem. Falar movidos pela tristeza é deixar às claras a alma da gente de forma desprotegida, sem muros e nem véus. Não calamos por consentimento nesta situação, mas por medo de nos expor.



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