Vida em gris

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Percebi que não havia luz naquela manhã, o céu sem nuvens apresentava-se cinzento e esta monocromia tirava-me o ar. Debatia-me num sofrimento onde a angústia era a dor maior. Chegara a um ponto da vida em que não valia a pena fazer balanços e nem especulações. Nada mais era relevante. Não havia mais para que... nem para onde... tampouco quem... Restara o nada e o absurdo de saber que isso era o fim. Era assim que coisas terminavam, c’est  la vie! Andava-se durante anos por estradas e veredas ora belas, ora feias, alegres e cheias de risos, ou tristes e com gosto de lágrimas. Não havia uma estrada reta, mas uma sucessão de curvas sinuosas. Numa curva qualquer perde-se o chão, e o corpo despenca num espaço infinito, vazio, frio... É assim que se morre? Não! Não é o fim da vida que rouba a cor e o sentido de tudo, é a morte dos sonhos tão somente...



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