Uma vida em 60 anos – Parte I

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Agora em junho, fiz 60 anos. Um tanto saudosista, comecei a vasculhar na net fatos ocorridos nesses sessenta anos e que foram destaque , ao tempo em que fazia um exercício de memória para ver de quais eu lembrava bem, quais não lembrava direito, mas que me soavam como algo familiar e quais eu não recordava de jeito nenhum.
Óbvio que comecei pelo ano de 1951... Mas óbvio ainda era eu não lembrar de nada, nem mesmo do tapa que me deram no bumbum pra eu me esgoelar mal chegara ao mundo! E que mundo! A gente já chega nele apanhando e chora, sai dele de olhos secos, mas deixa os outros chorando... É choro pra chegar, choro pra sair e choro no espaço de tempo entre a chegada e a saída.
Por falta absoluta de lembrança desse 1951, fui ao Google ver o que achava, porém ao que parece foi um ano fraquinho, fraquinho... Apenas duas coisas realmente me chamaram atenção. A primeira delas estava presente em todas as páginas que abri encabeçando a lista com o seguinte título: “O que aconteceu em 1951 – Você sabe quem foi o Capitão Caçula”. Eu não fazia a mínima ideia de quem tinha sido o tal Capitão e fui investigar. Na verdade, A Antártica lançou o Guaraná Caçula e para promover o produto criou a história em quadrinhos do Capitão Caçula e que fez grande sucesso entre a garotada.
O outro fato está diretamente ligado àquela que é considerada uma mania nacional: novelas. Foi justamente em 1951 que passou na televisão a primeira novela brasileira “Sua vida me pertence”, com Walter Foster e Vida Alves. O título hoje seria mais apropriado para uma dessas sagas de vampiro tão em moda. “Sua vida me pertence” é sombrio demais, um tanto trash...
Então temos Guaraná e novela. Olha, tais eventos realmente têm tudo a ver comigo, porque minha vida tem sido uma novela tão embaralhada, que só tomando muito Guaraná gelado pra aliviar os sufocos pelos quais tenho passado.
Por outro lado, com certeza no meu primeiro banho eu usei (ou melhor, usaram em mim) sabonete Johnsons – sim já existia aqui no Brasil desde 1933 – e talco da mesma marca ou quem sabe, Palmolive, comprados por cinco cruzeiros. Bom, como sessenta anos não são sessenta minutos, terei que pesquisar mais para dar conta dos 59 que estão faltando. Portanto haverá uma continuação sim deste post. Aguardem. Enquanto isso divirtam-se com as imagens retrôs de 1951.



4 comentários:

Vânia disse...

Vera,adorei esse texto,fez com que eu risse muito.]Vc tem talento com as letras.
Bjão

Diego disse...

Adorei! A Folha tem um acervo online de notícias que podem ser buscadas pelo dia e ano de seu nascimento. Lá, vai aparecer quais eram as principais manchetes daquele dia (além de seu próprio nascimento, provavelmente não divulgado em jornal algum! haha)Vale pra quem nasceu a partir dos anos 60. No dia 20 de maio de 1983, meu aniversário, o rei Juan Carlos e a rainha Sofia, da Espanha, estavam em São Paulo. =]

Renata Mafra disse...

Li um trecho de um post num outro blog e resolvi colar aqui pra vc :
>>>>>>>>>>>>

Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.

Peguei no BLOG
www.caminhostropecosevitoria.blogspot.com

>>>>>>>>>
Vi que fez aniversário e está fazendo uma reflexão, eu achei muito legal td que escreveu.Por isso que te mandei estas palavras...rsrs
Obrigada pela visitinha no blog, volte sempre.
Que tenha uma ótima semana.
Bjaooo

Thiago Zebende disse...

hahahaha Caramba, nunca tinha ouvido falar nesse Caçulinha... haha

E a novela então... nome de novela mexicana! kkkkkkkkkkk

Esperando os próximos anos! haha

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