Enxergando na escuridão

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Não sei se devemos cogitar determinadas coisas que nos acontecem. Essa história de ficar se perguntando: “Por que isso aconteceu justo comigo?”, ou “O que fiz para merecer isso?”, não leva absolutamente a lugar nenhum. É como estar perdido numa floresta e ficar dando voltas sem sair do lugar.

Devemos cogitar sim sobre as coisas que iremos fazer, as metas a serem alcançadas. Mas chorar sobre o leite derramada é morbidez. É brincar de “coitadinho (a) de mim, como sou infeliz...”, é ser como a hiena daquele desenho animado antigo que vivia repetindo: “Oh, céus! Oh, vida!”. E enquanto ela se lamentava Wally — seu companheiro de aventuras — gozava a vida, sabendo tirar proveito de todas as situações.
Diz o ditado que “o que não tem remédio, remediado está”. Pois bem, se alguma coisa aconteceu de ruim, de grave não tem mais jeito: aconteceu! É passado e o passado não pode ser consertado. Olhemos, pois para frente, pensemos nas lições que podemos tirar de cada situação, seja ela boa ou má. Fatalidades ou felicidades têm que trazer amadurecimento, conhecimento, experiência.
Prefiro sempre pensar que nossa vida é como um rio: às vezes as águas estão límpidas, correndo suavemente outras, ficam turvas, passam rugindo levando o que encontram pela frente. Cada situação tem sua beleza, nós é que não habituamos nossos olhos a enxergarem sob a escuridão. De toda forma, as águas de um rio estão sempre correndo, nunca ficam estagnadas, passam.
Deixemos, pois, fluir nossas vidas. Acompanhando-a claro, mas sempre com o pensamento no alto, pois há Alguém que olha sempre por nós, e nas horas mais difíceis nos carrega em Seu colo.

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